O QUE É JCI

UMA ORGANIZAÇÃO DE LÍDERES
A JCI é uma associação mundial de cidadãos que buscam, no aprimoramento individual, as bases para o desenvolvimento de suas comunidades. A JCI não tem cor racial, religiosa ou política e tem sido definida como “uma organização educacional suplementar” na qual os jovens de uma comunidade podem associar-se dentro de um espírito de companheirismo e compreensão para desenvolver uma consciência cívica em seus membros, através de uma participação ativa em projetos construtivos que beneficiam a comunidade.

A JCI se utiliza da energia e do entusiasmo dos jovens para desenvolver seu espírito de iniciativa e liderança defendendo a liberdade de empresa, os direitos do indivíduo, estimulando a fraternidade entre os homens e servindo a humanidade, sob a égide da liberdade e da democracia. A JCI congrega quase 1/4 de milhão de jovens em 110 países e territórios. As organizações locais (capítulos) estão espalhadas por mais de 6.000 comunidades.

QUEM SOMOS


Uma Federação de Cidadãos Ativos Líderes que têm se mobilizado para dar ao mundo possibilidade de alcançar mudanças positivas.
Somos líderes criativos e audaciosos, e representamos uma variedade inumerável de profissões, desenvolvemos novas habilidades e competências ao contribuirmos com nossas comunidades, alicerçando novas bases e estabelecendo novas empresas e redes sociais.



MISSÃO JCI
Oferecer oportunidades de desenvolvimento que permitam aos jovens criar mudanças positivas.

HISTÓRIA DA JCI
JCI surgiu em 1910, na cidade de St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos da América. A Sede Mundial está situada em St. Louis, mesma cidade onde a organização foi criada. No Brasil, a primeira unidade da JCI foi fundada em 1947, pelo senhor Victor Bouças, na cidade do Rio de Janeiro.
A origem da JCI vem de uma data muito remota, como a do ano de 1910 na cidade de St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos da América. Um jovem de nome Henry Giessenbier e seus amigos fundaram o “Herculaneum Dance Club” com o principal objetivo de preservar os estilos conservadores de baile. Cinco anos depois, em 1915, o Coronel H. N. Morgan, que era um proeminente cidadão de St. Louis, inspirou aos membros do Clube de Baile a desempenhar um papel mais ativo nas questões de natureza cívica. Giessenbier e outros 32 jovens formavam a “Young Men’s Progressive Civic Association” – YMPCA – (Associação Cívica de Jovens Progressistas) em 13 de outubro de 1915. Em menos de cinco meses a organização cresceu até 750 membros.

Num esforço para participar mais ativamente nos assuntos cívicos, um jovem líder chamado Henry Giessenbier fundou a Associação Cívica de Jovens Progressistas (YMPCA), em St. Louis, Missouri, Estados Unidos, em 1915. Em 1918 a YMPCA se afiliou à Câmara de Comércio de St. Louis. Nos anos 20, foram criadas redes internacionais no Canadá e Inglaterra, e na década de 40 se estendeu para a América Latina. Em 1944, foi criada a JCI na Cidade do México, sendo Raúl Garcia Vidal o seu primeiro presidente.

EXPANSÃO INTERNACIONAL
A história internacional da Organização Júnior começou em 1923, quando a “Winnipeg Board of Trade” (Junta de Comércio de Winnipeg) converteu-se na primeira Câmara Júnior fora dos Estados Unidos. Em 1928, a idéia de um organismo Internacional cruzou o Atlântico e chegou à Inglaterra.

Durante os Jogos Olímpicos de 1932, em Los Angeles, a JCI dos Estados Unidos entrou em contato com 42 nações com a idéia de formar um Conselho Executivo Internacional da Câmara Júnior de Comércio. Quando 26 países responderam favoravelmente, organizou-se o Conselho Executivo internacional. Este Conselho esteve em vigor por muito pouco tempo e deixou de existir em 1935. No entanto, a idéia não morreu.

Cinco anos mais tarde a JCI dos Estados Unidos aprovou uma resolução respaldando o programa para favorecer os interesses mútuos entre os países da América Central e América do Sul. Isto conduziu ao estabelecimento de Câmaras Júnior na Cidade do México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá em 1943. A realização de Jaycees International estava a caminho. Em 1944, a primeira conferência interamericana foi celebrada na cidade do México. Raul Garcia Vidal, do México, foi seu primeiro presidente eleito. Os países que formaram a JCI em 1944 foram: Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Panamá. A Organização Júnior continua mudando segundo o tempo passa. De um pequeno começo em St. Louis, o espírito e os objetivos da JCI chegam hoje a quase todas as nações do mundo livre.

VISÃO DO FUNDADOR DA JCI - HENRY GIESSENBIER
"Que das profundezas da alma desta organização, onde estão os fundamentos do caráter e do civismo, possa num futuro próximo, surgir uma mensagem que leve as pessoas a estabelecer uma paz mundial verdadeira e duradoura."

VISÃO JCI
Ser a principal rede mundial de cidadãos ativos.

VISÃO JCI BRASIL (2015)
Ser reconhecida como Organização de Líderes e Empreendedores com as melhores práticas para o desenvolvimento pessoal.

Henry Giessenbier
VALORES JCI
  • Fé e imaterialismo
  • Fraternidade
  • Justiça
  • Livre iniciativa
  • Respeito às leis
  • Ser humano
  • Serviço humanitário


CARTA DE PRINCÍPIOS JCI
"Nós acreditamos
Que a fé em Deus dá sentido e finalidade à vida
Que a fraternidade entre os homens transcende a soberania das nações
Que a justiça econômica pode ser melhor obtida por homens livres, através da livre iniciativa
Que os governos devem ser de leis mais que de homens
Que o grande tesouro da terra está na personalidade humana
E que servir a humanidade é a melhor obra de uma vida."

William Brownfield
No ano de 1946, em Milwakee (EUA), na Convenção dos Estados Unidos que estava sendo realizada reunindo visitantes do Canadá, México, América do Sul e das Filipinas surgiu a idéia de criar uma carta de princípios para a JCI.Esta Carta de Princípios, criada por William Brownfield, foi inspirado na devoção dos membros da Junior Chamber International para o propósito de servir a humanidade de mil maneiras diferentes segunda a nossa Missão de gerar mudanças positivas neste mundo.

Hoje os membros da JCI de todo o mundo recitam a Carta de Princípios em reuniões e eventos locais, nacionais e internacionais para que nossos valores e crenças sejam sempre lembrados e divulgados.

Não importa que interpretação possamos ter da Carta de Princípios; devemos viver sempre de acordo com que acreditamos. Muitas tentativas sem êxito foram feitas para mudar esta Carta, mas ele tem prevalecido através dos anos e continua sendo o pacto que mantém a organização viva e sólida.

Abaixo, a interpretação da Carta de Princípios da JCI, por Brownfield:

"Nós acreditamos,...": Todos nós acreditamos em um ideal, princípio ou filosofia. Acreditar é praticar o que acreditamos que seja verdade.
"Que a fé em Deus dá sentido e finalidade à vida;": "Deus" nesta frase não se refere a algum Deus de alguma religião específica, não importa que ou qual Deus a frase se refere, mas que devemos acreditar em algo. Brownfield disse: "Os membros da JCI, vindos das mais diversas religiões, estão unidos por laços comuns de fé, de que os Homens vivem pela vontade de Deus que os planos de Deus para os Homens são bons e que a vida vale a pena ser vivida em harmonia com o plano eterno de Deus".

"Que a fraternidade entre os homens transcende a soberania das nações;": Esta linha quebra todas as barreiras imaginadas e criadas pelo Homem, isto simplesmente significa que todos são iguais. Ela mantém a fidelidade à Pátria de cada um, mas ao mesmo tempo reforça a idéia de que todos os Homens são cidadãos do mundo Brownfield colocou a idéia da seguinte forma: "As fronteiras feitas pelo Homem foram delineadas e redelineadas, separando a raça humana em muitas nações. Mas através desta divisão não natural houve intercâmbios na arte, ciência, comércio e religião que evidencia a fraternidade universal dos Homens; Prova de que o Homem e não as divisões territoriais é que possuem o verdadeiro valor".

"Que a justiça econômica pode ser melhor obtida por homens livres, através da livre iniciativa;" : As palavras chave são "...pode ser melhor obtida..." Os membros da Câmara Júnior acreditam que o Homem deve ser livre para usar suas habilidades técnicas o máximo para melhorar sua vida econômica. Brownfield se expressou da seguinte maneira: "Onde a melhoria da economia foi mais significante, os Homens tem estado livres para perseguir seus sonhos de fazer fortunas fazendo algo nunca tentado antes, ou por fazê-lo melhor". Disse também "O sistema de auto desenvolvimento através da iniciativa privada pode ser adaptado com variações para ajustar-se às condições locais em qualquer parte do mundo."

"Que os governos devem ser de leis mais que de homens;" : Esta frase do Credo simplesmente significa que ninguém está acima da lei e que a lei deve ser igual para todas as pessoas, não importando posição que ocupam na sociedade. O governo deve ser baseado na lei constitucional, aceita e ratificada pela maioria da população. Brownfield disse: "Numa sociedade livre a lei é fundamental vem do povo. É ele que detém a autoridade final".

"Que o grande tesouro da terra está na personalidade humana;" : Cada indivíduo tem uma personalidade única e diferente das demais. Esta é a principal diferença entre os seres humanos e outras criaturas da terra. Esta é individualidade faz com que a personalidade do Homem seja o maior tesouro da Terra. Ela não pode ser rescrita ou duplicada. Brownfield alega que: "O verdadeiro tesouro da Terra reside no coração do Homem. Existe um vasto campo de oportunidades no cultivo da personalidade humana. Não é a quantidade de anos que dá prazer à atividade, mas a qualidade na qual ela é vivida, os êxitos que alcançamos em termos de progresso da pessoa humana".

"E que servir a humanidade é a melhor obra de uma vida.": Esta linha final do Credo é a culminação lógica das linhas anteriores. A pessoa que acredita no Credo definitivamente encontrará no serviço à Humanidade a melhor obra de sua vida. Brownfield diz que: "A vida vivida sem egoísmo é mais rica, profunda e bela". 

COMO A JCI ESTÁ ORGANIZADA
A JCI é constituída de OL's ou “capítulos” que são as Organizações Locais JCI. As OL's obedecem à orientação de suas entidades nacionais, que são as Organizações Nacionais Membros (ONMs). Estas por sua vez, se subordinam à Junior Chamber International (JCI).

Uma das características especiais da JCI é a renovação de valores. Nenhum dirigente pode ser reeleito para o mesmo cargo. Tal fato, aliado ao limite de idade de quarenta anos, impedem que grupos ou pessoas possam manter-se por longo tempo em postos chaves.

Nas reuniões plenárias são usadas as normas parlamentares, assemelhando-se os trabalhos de uma assembléia legislativa. As sessões são dirigidas pelo presidente, auxiliado por membros do Conselho Diretor e obedecem a uma ordem do dia que além de períodos obrigatórios, contém outros variáveis, para manter o interesse permanente dos demais membros. Os programas discutidos e aprovados pelo plenário, são executados por comissões permanentes ou especialmente nomeadas.

O treinamento de liderança é oferecido através de cursos de oratória efetiva, administração comercial, direção de reuniões, planificação de projetos, etc. Aos membros oferece-se oportunidade de adquirir experiência pessoal como diretores, oradores, dirigentes, como grupos de estudo, organizadores de campanhas, agentes de promoção de vendas. Todos estes campos oferecem inúmeras oportunidades às pessoas jovens para desenvolver sua personalidade, ampliar seus conhecimentos e aguçar sua inteligência. A JCI oferece a seus membros a experiência de tomar decisões e de usar seu próprio critério. Os juniores podem aprender através de erros, um luxo que raras vezes lhes é permitido em seus negócios e profissões.

AS OPORTUNIDADES
A JCI pode ser qualificada como uma Organização de Oportunidades. As Oportunidades disponíveis na JCI são tão numerosos que poderia ser necessário empregar uma vida inteira para aproveitá-las todas. A maioria dos membros selecionam aquelas que convém às suas necessidades particulares e as aproveitam ao máximo.

AS OPORTUNIDADES INDIVIDUAIS
As atividades da JCI têm por finalidade fomentar a superação pessoal dos membros e ajudá-los a aproveitar ao máximo seu potencial. A JCI lhes oferece numerosas oportunidades para desenvolver habilidades como dirigentes e coordenadores de projetos na comunidade e nas organizações locais e nacionais. Para dar aos membros os padrões mais elevados de capacitação, a JCI oferece também muitos programas, bem como certificação de seu Instituto de Capacitação Internacional. Ao contribuir para que os membros adquiram experiência em tomar decisões, a JCI contribui para o desenvolvimento dos futuros líderes da comunidade e do comércio.

AS OPORTUNIDADES DA COMUNIDADE
A JCI crê que seus membros são um investimento no bem estar presente e futuro de suas comunidades. Os membros da JCI estão de pleno acordo e respaldam princípio de ” pensar localmente e agir globalmente”. Os membros e patrocinadores sabem que a ajuda que dão a suas comunidades repercute na cidade, no estado, na região; que os projetos regionais beneficiam a todo o país; e que o trabalho que se realiza em um país pode repercutir em todo o mundo. Pondo em prática a última frase do Credo da JCI “Que servir à humanidade é a melhor obra de uma vida” -, os membros planejam e realizam cada ano dezenas de milhares de projetos em milhares de localidades, com o que impulsionam o progresso da sociedade.

AS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
A JCI oferece aos seus membros contatos, liderança e capacitação comercial pessoal, mediante inúmeros seminários e programas comerciais, objetivando a superação como jovens empresários e executivos de negócios. Os membros têm a oportunidade de certificar suas aptidões comerciais através da Academia Comercial da JCI, o primeiro programa mundial da JCI que funciona totalmente pela Internet. A JCI apóia ativamente o desenvolvimento comercial em todos os países como meio de diminuir a pobreza e o sofrimento da humanidade. Inspirada no slogan Empreendedores em Ação, a JCI estabeleceu o programa “Concurso de Melhor Plano Empresarial do Mundo”, através do qual se premia os concorrentes que apresentarem os melhores planos para o estabelecimento de uma nova empresa ou atividade social que ajudem a obter mudanças positivas em duas categorias: “Comercial” para planos que visam lucro e “Obra Social” para atividades sem fins lucrativos.

AS OPORTUNIDADES INTERNACIONAIS
Num mundo que se torna cada vez mais interdependente, os Juniores reconhecem a necessidade da paz, a tolerância e a colaboração internacional. A JCI oferece a seus membros numerosas oportunidades de compreender os assuntos mundiais e de tomar parte deles. Mediante conferências internacionais, academias, programas, relações de Capítulos Irmãos e intercâmbios comerciais, a JCI ajuda que seus membros promovam a boa vontade e compreendam melhor os desafios globais do amanhã.

ATIVIDADES INTERNACIONAIS
Os membros de todo o mundo se reúnem durante o ano em várias reuniões em diversos continentes. Em cada reunião, cúpula, academia, conferência de área e congresso mundial, a JCI oferece um ambiente aberto para a deliberação e o debate, onde se tomam decisões, se revisa o progresso alcançado, se abrem novas portas para oportunidades, se compartilham experiências e êxitos, e se realizam programas de capacitação. Além disso, estas reuniões são uma celebração de compreensão mundial e amizade internacional.

A JCI é uma organização não governamental (ONG) com participação ativa no sistema das Nações Unidas e várias agências da ONU como UNICEF, UNESCO e UNCTAD. A JCI tem acordos de cooperação com a Câmara Internacional de Comércio (ICC), a Associação Internacional de Estudantes de Economia e Administração (AIESEC), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPS), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Global Compact e a Fundação Interamericana.

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